MONISMO II

SEGUNDA VOZ

“A GRANDE SÍNTESE”
Em 1937 o professor italiano Pietro Ubaldi publica uma obra canalizada por ele, que assombra pela profundidade, pela dimensão de uma ciência cósmica – “A GRANDE SÍNTESE”.

O Autor espiritual mal fica oculto através do epíteto “Sua Voz”. Quem deixará de reconhecer, entre os que O amam, o eco dessa poderosa Voz que preside aos destinos do planeta, e que, além de expressão angélica de amor, é também, como nos adverte Ramatís, um cientista cósmico – o que a humanidade desconhece!
Einstein saudou essa obra com admiração, e fala-se que dizia dela: “É a minha bíblia”. Cientistas e espiritualistas se encantaram com ela.

Emmanuel, através de Chico Xavier, comentou: “É justo que saudemos uma luz como esta, que se desprende da grande voz silenciosa de “A Grande Síntese”. A palavra de Cristo projeta nesta hora Suas irradiações energéticas e suaves. Aqui, fala a Sua Voz divina e doce, austera e compassiva. “A Grande Síntese” é o Evangelho da ciência”…
Nada a surpreender, se consideramos que Pietro Ubaldi veio a ser, reencarnado, nada menos que Pedro, o apóstolo….Quem mais poderia sintonizar assim com essa Voz augusta?

MONISMO – O GRANDE ENSINO
Entre os profundos conceitos filosóficos e científicos, Sua Voz reafirma a velha verdade ensinada por Krishna (vide postagem anterior):

“Vós sois análise, eu sou síntese. Farei de um mundo que pode parecer caótico para vossas mentalidades, um organismo completo e perfeito.
(…)
Podereis denominar isto de Monismo. E o conceito é este: assim como do politeísmo tendes passado ao monoteísmo, isto, à fé num único Deus (todavia sempre antropomórfico, porque opera uma criação exterior a si mesmo) agora passais ao monismo, isto, ao conceito de UM DEUS QUE “É” A CRIAÇÃO.
Lede mais uma vez antes de julgardes. Farei com que se aclare em vossas mentes um Deus ainda maior que tudo quanto tenhais sabido conceber.

Do politeísmo ao monoteísmo e ao monismo, sempre mais se dilata a vossa concepção da Divindade.
Já eu sinto esta síntese suprema num clarão de luz e de júbilo. A este meta quero conduzir-vos também, através do estudo do funcionamento orgânico do Universo. Poderá parecer-vos, assim, qual viagem do espírito e, na realidade, é a grande viagem da alma que volta ao seu Princípio, da criatura que volve ao Criador”.

O INFINITO DO FUNDO DE NOSSO SER

“Cada novo horizonte que a razão e a ciência têm apresentado nada mais foi que uma fresta aberta para um horizonte ainda mais longínquo e sem qualquer fim, mas eu vos apresentarei o último termo que se encontra na profundeza de vosso ser e no qual a alma se detém.
Em vosso mundo a realidade está fracionada por barreiras de espaço e de tempo; a unidade aparece pulverizada no particular; vemos o infinito despedaçar-se, dividir-se, corromper-se no finito, o eterno no temporário, o absoluto no relativo. Todavia percorreremos inversamente o caminho desta descida e reencontraremos aquele Infinito que a razão nunca vos poderia dar”.

UMA NOVA CONSCIÊNCIA CÓSMICA

“A finalidade desta viagem é fornecer ao homem uma nova consciência cósmica, uma consciência que o faça sentir não somente que é indestrutível e eterno, que é membro de uma humanidade que compreende todos os seres do Universo, mas também que representa uma força e tem um papel no funcionamento orgânico do mesmo universo. Viveis para conquistar uma consciência sempre mais ampla.
O homem alcançou uma consciência individual. Está construindo agora uma consciência mais ampla, a consciência coletiva., e fundir-se-á numa unidade espiritual ainda maior: a humanidade. Por isso lanço a semente de uma consciência universal com a qual, e somente com ela, podereis ter a visão de todos os vossos direitos e deveres.
Uma ciência nova, conduzida pelas sendas do amor e da elevação espiritual, é a ciência com a qual o super-homem, prestes a surgir, fundará a nova civilização do terceiro milênio”.